Dicas e Turismo

Wi-fi gratuita. O que temos a ganhar e o que temos a perder?

Bom, o ano de 2012 começou e nosso querido amigo Mauricio Oliveira do Trilhas e Aventuras e @aventureiros já está agitando a nossa blogsfera.

Isso mesmo, ele já arquitetou e organizou alguns temas importantes que devem e serão discutidos entre nós, blogueiros, que temos o importante papel de debater esses assuntos em prol do desenvolvimento do turismo.

Esse ano começou com um tema muito importante que sem ele, o compartilhamento de muitas coisas que postamos durante nossas viagens, acaba se tornando inviável.

Tivemos algumas questões que nortearam esse debate no #TurismoemDebate.

Muitos blogueiros que considero influentes e experientes opinaram sobre o assunto e abaixo deixarei um pouco do que foi levantado e também, a minha opinião a respeito.

Primeiro, acredito que a Wi-Fi deveria definitivamente ser um serviço gratuito.

Como viajantes e blogueiros, isso facilita e muito nossa vida.

Como viajantes, porque muitas vezes devemos acessar um e-mail ou fazer contato com familiares, e como blogueiros porque compartilhamos em tempo real dicas e sugestões.

Minha dúvida, como não sou perita no assunto, era se o fornecimento desse tipo de estrutura fosse algo muito caro. Mas o amigo Jonathan do @EuVoudeMochila, que também é administrador de redes, me disse que não. Não é um investimento de outro mundo disponibilizar Wi-Fi gratuita para os hóspedes por exemplo.

E deve ser verdade mesmo. A amiga Sut-Mie do @viagempimpolhos disse que “Resorts e hotéis cobram e pousadas simples oferecem wifi de graça”.

Então, partindo disso, acredito sim que o hóspede ganha por ter acesso ao serviço e o estabelecimento também, pois acaba tendo de forma gratuita uma divulgação espontânea por parte de seus hóspedes.

E aí, mais uma vez o amigo Jonathan do @EuVoudeMochila lembrou de um porém. Em que esses mesmos estabelecimentos só teriam a perder se prestassem um serviço de má qualidade.

Concordo plenamente com você Jonathan, e se ter Wi-Fi gratuita representa além de facilidade aos hóspedes, uma certa pressão para que os estabelecimentos prestem um serviço de qualidade, então, que assim seja.

Mas além desse tipo de qualidade de serviço, que deveria ser a premissa dos estabelecimentos
com ou sem a pressão do perigo de disseminação através do Wi-Fi, falamos também sobre a qualidade do próprio Wi-Fi oferecido aos clientes.

Uma coisa que me irrita profundamente é escolher um hotel que anuncia a disponibilidade desse
serviço e quando chegamos lá, o mesmo só funciona no saguão do hotel ou em algum terminal da recepção.

E o amigo @ValenteFoz lembra que “não adianta ser só gratuito o Wi-Fi, tem que ser de qualidade também”.

É isso aí, merecemos um serviço de qualidade!

Mesmo porque, com o grande advento e avanço da internet, novas carreiras estão surgindo ligadas a esse recurso e viajar por alguns dias, só se faz possível, se tivermos a possibilidade de nos manter conectados.

E mesmo que não seja uma carreira que lida com a internet de forma direta, ainda sim, muitos profissionais devem estar antenados ao que acontece e o tempo todo disponíveis para possíveis notificações de suas empresas e parceiros.

Essa foi uma necessidade sentida por mim e pela amiga Claudia do @AprendizViajant.

Outra questão discutida foi se uma atração deveria oferecer Wi-Fi gratuita.

E eu concordo e muito com isso.

Primeiro porque sou meio esquecida e se tiver a oportunidade de compartilhar algo que gostei na hora, com certeza não vou esquecer por exemplo ou ficar me matando para lembrar o nome daquele restaurante legal ou daquele vinho saboroso.

Depois, porque acredito que o que as pessoas buscam antes de visitar um destino ou atração, é saber o que outras pessoas sentiram quando visitaram pela primeira vez. E uma emoção, é algo que tem um valor muito forte no momento em que está sendo vivida. E ter a possibilidade de compartilha-la bem no auge desse sentimento, não tem preço. Isso é transmitir ao leitor ou internauta a mais pura emoção vivida.

Pois “Uma atração vale o qto emociona. Transmitir a emoção naquele momento, é o mais sincero q se pode ser”.

E não acredito que ter Wi-Fi disponível o tempo todo, faça perder a emoção da viagem, ao contrário, acredito que com ela, a emoção possa ser amplificada.

Outra coisa que penso ser uma vantagem é que “A atração ganha vida própria qdo alimentada pelos visitantes. Ter wi-fi, faz com q isso aconteça”.

É como se a atração fosse auto-alimentada por seus visitantes que compartilham suas emoções e dão dicas o tempo todo.

E finalizando nosso debate, o Mau pediu que falássemos de alguns lugares que avaliamos o serviço gratuito de Wi-Fi como sendo de boa qualidade.

E aqui vou citar ele mesmo, quando disse que “Em todos os aeroportos do Canadá tem WiFi gratuito! E super-hiper-ultra-mega rápido! EHheheehe”.

E novamente nossa amiga Sut-Mie comentando que “Paris tem #wifi até nos jardins! Totens e mapas espalhados pela cidade”.

E assim terminou nosso primeiro e bem sucedido debate de 2012. Pelo nível da discussão e riqueza de experiência, só tenho a dizer que esse ano promete. E que o nosso Ministério do Turismo (@MTurismo) deveria ficar ligado no que se fala por aqui #TurismoemDebate.

Minha conclusão sobre tudo isso:

Prestando um serviço de boa qualidade, os estabelecimentos só tem a ganhar, e os usuários/hóspedes também. Divulgação gratuita e espontânea para eles. Facilidade e comodidade para nós!


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Pingback por Turismo em Debate - Wi-Fi Grátis: Sim ou Não? - AVENTUREIROS — March 8, 2013 @ 3:03 pm



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